🌺 Veracidade (Satya)

Satya significa verdade, real.

A conduta de satya é a prática da veracidade em nossos pensamentos, palavras e ações.

➡️ Sat significa Existência, Realidade, a Essência do Ser Absoluto. Não dizer a verdade é distanciar-se da Realidade.

“Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.”
Êxodo 20:16 – 8º mandamento hebraico (9º em algumas bíblias)

“Não adulterarás.”
Êxodo 20:14 – 6º mandamento hebraico (7º em algumas bíblias)

O que eu falo, eu faço: alinhar a palavra com a ação. Eis um conceito muito importante de yoga. A palavra exteriorizada condiz assim com a existência interior.
É mais do que simplesmente não mentir. O apego à personalidade, assim como nossas máscaras sociais tendem a nos afastar da realidade. Para sermos realmente autênticos, o que expressamos deve ser exatamente o que está em nosso interior.
Verdade é um conceito fundamental no Yoga e na maioria das religiões: O Supremo é a palavra, o OM, e pela palavra criou Ele o universo. Sat é a própria existência. Assim, no ser humano a palavra também tem um valor inimaginável e também cria a sua existência. A verdade no falar, pensar e agir é requisito básico para se alcançar o Absoluto ou se autorrealizar.
Assim, na maioria dos caminhos espirituais geralmente você tem duas alternativas corretas: calar-se ou dizer a verdade.
- Uma vez percebida a essência do valor da verdade, você pode discernir as situações extremas de exceção que podem se apresentar, geralmente ligadas a intenções ignorantes e violentas do interlocutor.

Yudhisthira: – Qual é o tirtha [local sagrado] de maior pureza?
Bhishma: – Não há dúvida de que todos os tirthas podem purificar o homem, mas o melhor de todos os tirthas é a verdade. Deve-se banhar-se no tirtha chamado consciência, na qual não se pode encontrar fundo; não tem mancha; é pura. As águas desse tirtha são a verdade e o oceano da consciência está cheio de entendimento. Uma vez que o homem se banha nele, se converte no herdeiro da sinceridade, gentileza, nobreza, compaixão, autodomínio e tranquilidade.
Mahabharata (versão resumida en espanhol), p. 714