“O Tao de Osho”

O Tao de Osho é meramente o título dado por nós para esta seção dedicada à exposição dos ensinamentos de Osho. Este não é um caminho; Osho não compilou um sistema.

O Tao, a Realidade imanifesta e manifesta, é a própria consciência e, como todo o ensinamento de Osho visa em última instância a consciência, acreditamos que O Tao de Osho seja um nome adequado para falar sobre seus ensinamentos.

O próprio caminho do Tao é um dos ápices da espiritualidade neste mundo e Osho falou consideravelmente dele, como em Tao: O Caminho sem caminho.

Osho oferece um centro, uma lembrança do destino e seus aspectos, além de equilíbrio e bom senso para buscadores de qualquer caminho espiritual.

Uma das artes de Osho é criar com palavras um espaço de compreensão ou realização que transcende a mente, a leitura ou audição dessas palavras.

Em bom português, o Tal do Osho vai alertar quando você estiver viajando na maionese espiritual ou seguindo por caminhos ou linhas de raciocínio que não estão lhe aproximando muito da verdade. Osho serve como um complemento especial, e talvez essencial, para qualquer caminho válido, pois ele não está preocupado com esses caminhos, com as religiões, nem com as personalidades (egos e suas mentes) dos ouvintes (leitores), mas com o verdadeiro ser deles, com suas consciências.

Sobre o próprio trabalho, Osho explicou que ajudava a criar as condições para o nascimento de um novo tipo de ser humano, caracterizado muitas vezes como “Zorba, o Buda”, capaz de desfrutar dos prazeres da terra como Zorba, o Grego, e de aproveitar a silenciosa serenidade de Sidarta Gautama.

Editora Alaúde, em Vivendo Perigosamente: A aventura de ser quem você é (Osho)

Osho fala a partir do ser, da alma, não para satisfazer a sua mente, mas com o objetivo de despertar o seu ser. Se você estiver identificado com a sua mente, com o seu ego, com aquilo que te disseram para acreditar em termos de religião e sociedade, poderá se sentir ofendido por algumas coisas que Osho diz, pois ele endereça-se muitas vezes a essa mente, para quebrar paradigmas, padrões, para fazê-la perceber a relatividade de tudo isso que vivemos, mostrando muitas vezes a comicidade da situação da mente e apontando o caminho da liberdade.

Pois seu ego, seu senso de separatividade, o que você costuma associar com o eu, pensa que é um oriental ou ocidental, patriota, brasileiro, português, que é homem ou mulher, que é branco, preto, amarelo, vermelho ou lilás, que é cristão, judeu, muçulmano, hindu, espírita (etc.), que é uma estudante, médica, sacerdotisa, psicóloga ou militar, que é intelectual ou leiga, mas o seu ser não pode ser categorizado. Você, seu ser não é nada disso! Essas identificações estão nas camadas mais superficiais do seu ser. Osho quer lhe trazer para seu centro, para sua verdadeira natureza, sua alma.

Osho foi um ser humano que conheceu a verdade e, mesmo após isso, continuou explorando diversos caminhos, o que nos rendeu, devido a seu discernimento e autoconhecimento, interpretações e exposições valiosas de diversas tradições espirituais que podem nos ajudar no caminho do autoconhecimento.

Ele discorre sobre tradições como o Tao, o Tantra e o Zen, interpreta ditos de Jesus e de Buda, fala da abordagem e práticas de Gurdjieff e suas próprias práticas de meditação e de Meditação Ativa, estas últimas desenvolvidas exatamente para o ser humano moderno. Todas concorrendo para ajudar no desbloqueio de nossas camadas (mentais, emocionais, física etc.).

Ele também utiliza-se do seu conhecimento a respeito da obra de diversos pensadores, poetas, filósofos, psicólogos, como Nietzsche, Freud, Frederick Perls, Khalil Gibran e, o mais importante, Mulla Nasruddin. E tudo isso com leveza, clareza e bom humor que tornam seus livros deliciosos.

Conheça as meditações ativas de Osho no site Osho.com » (siga pelo menu) Meditações » OSHO Active Meditations (traduzidas, somente o menu está em inglês).

Entre outros temas, como a beleza, a arte e a consciência, Osho explora, com a mesma maestria de Ramana Maharshi, a simplicidade do autoconhecimento.

Nenhum mandamento, apenas alguns pedidos

Não posso lhe dar nenhum mandamento. Isso seria um insulto para você, seria uma humilhação. Se fizesse isso, eu estaria tirando sua integridade, sua liberdade, sua responsabilidade. Não, eu não posso cometer um crime como esse. O que posso é lhe fazer um pedido, é convidá-lo a compartilhar comigo a minha própria experiência. Posso ser um anfitrião, e você, o meu convidado. Trata-se unicamente de um convite, de lhe dar as boas-vindas – mas nunca de um mandamento.

Afinal, o que eu poderia exigir de você?

Sei que isso pode soar um pouco estranho. Afinal, Moisés, Jesus, Maomé, Krishna, Mahavira, Buda, nenhum deles lhe pede nada. A única coisa que eles fazem é lhe dar ordens. “Obedeça, ou você irá para o inferno”. Eles não lhe dão chance nem para pensar. Reduzem a sua existência e o seu próprio ser a um mero objeto. Eles não respeitam a sua individualidade. É por isso que vejo algo de irreligioso neles. Imagine só, todos eles são especiais, são pessoas que viram Deus com os próprios olhos… Agora, de que forma você pode se igualar a alguém assim? Que autoridade você tem para questioná-lo? Ele viu Deus em pessoa, falou com Ele. Essa pessoa trouxe a mensagem de Deus para você; ela é a mensageira de Deus. Quando alguém é o filho único de Deus, que alternativa você tem? Nenhuma; você nunca poderia se igualar a Jesus. Tudo o que você pode fazer é obedecer, imitar, tornar-se um escravo psicológico, e essa é a forma de escravidão mais perigosa que existe.

A escravidão econômica não é nada se comparada à escravidão psicológica. E todas essas pessoas que promulgaram mandamentos e disciplinas, que lhe dizem como viver, o que comer, o que vestir, o que você deve ou não deve fazer – todas essas pessoas, de alguma forma, estão tentando transformá-lo num escravo psicológico. Da minha parte, eu nunca poderia chamar esse tipo de gente de religiosa.

Para mim, a religião começa com a liberdade psicológica.

Não posso lhe dar mandamentos – mas posso, sim, lhe pedir algumas coisas. Como ninguém fez isso antes, pode parecer um pouco esquisito… Mas o que se há de fazer? Simplesmente isto: vou lhe fazer alguns pedidos.

Osho em Vivendo perigosamente: A aventura de ser quem você é, p. 21-22 da 1ª edição (2015)

Os pedidos

  • Não deixe sua dúvida morrer
  • Nunca imite
  • Tome cuidado com o conhecimento
  • Ame
  • Viva um momento de cada vez
  • Seja apenas um ser humano autêntico
  • Não lute contra o seu corpo
  • Viva – e procure descobrir o que realmente é a vida
  • Respeita e reverencie a vida
  • Seja criativo
  • Seja simples
  • A regra de ouro para a vida é que não há regras de ouro
  • Viva perigosamente
  • Viva com atenção

Esses pedidos ou sugestões constituem os assuntos compilados na primeira parte do livro Vivendo perigosamente que, em inglês, recebeu o subtítulo Iluminação ordinária [simples, descomplicada] para tempos extraordinários, que vem a ser o título da segunda parte do livro, que nos mostra o caminho para nosso centro.

Este livro, acreditamos, seja um dos mais recomendados se você quer conhecer o pensamento de Osho e também para qualquer pessoa que esteja em qualquer etapa do caminho espiritual. Se você ler este livro em estágios iniciais de seu desenvolvimento e novamente após alguns anos, notará a assimilação de novos significados. Mas na verdade você pode começar por qualquer tema que te interesse, já que ele falou sobre praticamente tudo o que é importante para o ser humano.

Seja livre

Seja uno, inteiro

Seja autorresponsável

Não acredite, conheça

Só as pessoas cegas acreditam na luz. Aquelas que têm olhos não acreditam na luz, elas simplesmente veem. Eu não quero que você acredite em nada, quero que você tenha olhos. E se você pode ter olhos, por que vai se satisfazer com uma crença e continuar cego?

Você não é cego! Talvez esteja apenas de olhos fechados, talvez ninguém tenha dito que você pode abrir os olhos.

Osho, em Iluminações da Alma (Passagem 67)

Viva!

Todo mundo diz para você ser discreto, não chamar muita atenção. Por quê? Uma vida tão breve, por que ser discreto?

Salte tão alto quanto puder.

Dance tão loucamente quanto puder.

Osho, em Iluminações da Alma (Passagem 84)

Autoaceitação

Conceitos

Livros e audiolivros

Veja aqui alguns dos livros e meditações disponíveis do Mestre Osho.

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