Osho

Osho é um ser autorrealizado e, para os buscadores de si mesmos, um dos “gigantes espirituais”. O espírito da mensagem de Osho (1931-1990) é a busca pelo sagrado, pela busca interior, pelo meditativo, em detrimento do automático, do estabelecido, do oficialdo âmbito civil ao religioso.

A palavra osho é japonesa (oshō) e significa um mestre ou sábio professor, usada em tradições zen e budistas. Há fontes que apontam sua derivação etimológica da palavra chinesa hé shang (和尚), de mesmo significado, que seria derivada do sânscrito acharya ou upadhyaya – preceptor ou guia.

Outro significado surgiu após o desencarne de Osho, de que esta palavra corresponderia a ocean (oceano, em inglês, que lê-se ôuchan) ou oceanic, usadas pelo psicólogo William James para descrever a “experiência oceânica” de dissolução. Embora Osho tenha citado o psicólogo, ele não faz uma correlação entre os termos. (Osho Newsoriginal)

O fenômeno osho aconteceu devido ao autoconhecimento de um ser humano que tinha por nome Rajneesh Chandra Mohan Jain. Como Osho, ele não fala mais a partir do ego, como Rajneesh, mas a partir de seu ser, para o ser do ouvinte ou leitor. Assim, se as palavras de Osho parecerem vindas de sua própria Alma, é porque é de lá mesmo que elas muitas vezes vêm.

Uma palavra que expressa bem o pensamento de Osho é liberdade. Ninguém pode ser verdadeiramente espiritual se não for livre para fazer essa escolha.

Sobre o próprio trabalho, Osho explicou que ajudava a criar as condições para o nascimento de um novo tipo de ser humano, caracterizado muitas vezes como “Zorba, o Buda”, capaz de desfrutar dos prazeres da terra como Zorba, o Grego, e de aproveitar a silenciosa serenidade de Sidarta Gautama.

Editora Alaúde, em Vivendo Perigosamente: A aventura de ser quem você é (Osho)

Uma quebra de paradigma no discurso de Osho também é a não-necessidade de um Deus para ser o melhor ser humano que puder, ou seja, Ser por amor e não por temor; entrar em pormenores aqui sobre como um dos grandes espiritualistas dos últimos tempos defende a não dependência de Deus é leviano, sem um entendimento maior, por exemplo, do Samkhya, uma visão religiosa indiana na qual a existência de Deus ou ser supremo não é afirmada diretamente, nem considerada relevante por seus filósofos – e mesmo Osho não era declaradamente de nenhuma secção religiosa ou filosófica.

Então, para quem não conhece realmente Osho, o mais recomendável é ler um livro para entender sua simples mas alta filosofia, além de suas considerações e ensinos sobre diversas tradições indianas e mundiais, como o Tantra, as Upanishads, etc.

Seus discursos – gravados, coletados e compilados em livros – quebram paradigmas e ampliam o panorama pessoal sobre diversos temas da existência humana. Suas “doutrinas” podem ou não ser da simpatia do leitor, mas suas obras geralmente são fontes de inspiração e ampliação de horizontes.

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Se você prefere ouvir os livros, você consegue encontrar alguns títulos dele na Internet, em português e espanhol. Três plataformas de audiolivros também têm diversas obras de Osho inclusos nos seus planos de assinatura mensais:

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