Cartas de Cristo – análise e pdf

2015 – 1ª edição
Título Original: Christ returns: speaks his truth – The Christ Letters (2007)
Editora Almenara / Curitiba-PR
Tradução: Almenara Editorial

Primeira Parte

Por volta dos anos 2000, uma senhora de origem inglesa passou a publicar anonimamente cartas psicografadas, recebidas (supostamente) de Jesus.

Fundo preto. Do lado superior esquerdo, em moldura em formato oval a imagem de Jesus com a mão esquerda levantada e a direita no peito, de onde emana-se uma luz branca que irradia-se em dois raios para baixo, um azul claro e outro vermelho pálido. Do lado superior direito, a inscrição Cartas _de_ Cristo. Abaixo, ao centro, um livro aberto com um facho de luz como se fosse solar vindo de uma fresta de janela do lado direito.
Montagem própria chela. Imagens base: © Pikist e © Nitin Arya em Pexels

Ela, a registradora (recorder, traduzida na versão disponível em português como “o Canal” – o que em termos da descrição do fenômeno é correto também), afirma ter passado por experiências espirituais parapsíquicas ou transcendentais ao longo dos quarenta anos anteriores às cartas, como o contato com a presença de Cristo que a inundou de Amor Cósmico e a união com “Deus”. Jesus, em quem ela tinha fé, a haveria instruído, entre 1966 e 1978, nos princípios científico-espirituais que mais tarde seriam então explanados em suas mensagens, e também a conduziu para “novos caminhos de trabalho e estudo”. Ela também passou pelo processo de descartar dogmas religiosos convencionais e por uma profunda purificação mental e emocional, se habilitando como um canal limpo (livre de ego e interferências) e receptivo para que as palavras de Jesus, com quem vinha afinando sua sintonia frequencial, pudessem ser fidedignamente recebidas.

Não há razão para duvidar que esses episódios tenham se passado com a médium. Porém, sendo cristã e recorrendo a Jesus em suas orações e preces, é natural que em contato com uma forma espiritual poderosa, ela interprete ou projete sua ideia de Jesus naquela consciência ou energia de grande fulgor com quem esteve em contato durante sua experiência transcendental. Para o cristão, e mesmo para qualquer “mente ocidental” comum, a figura de Jesus é um arquétipo, um símbolo; uma mente oriental poderia projetar Krishna ou Buda.

Conforme explanamos na análise do Evangelho Aquariano de Jesus, há um conhecimento espiritual profundo da humanidade, encontrado por ex. em caminhos autênticos como o Yoga, Vedanta, Tantra, Budismo, Zen, Taoismo, diversas linhas nativas e xamânicas, Cabala e mesmo no Caminho de Jesus. Na era moderna, temos a divulgação e novas abordagens desses e outros conhecimentos feitas por mestres como Osho, Yogananda, Vivekananda, entre outros, além de inúmero autores. E há o autoconhecimento, e desenvolvimento e descobrimento que cada pessoa atinge através da experiência, da meditação, de psicodélicos como Ayahuasca, etc.

Na introdução, a registradora diz: “Estas Cartas são inteiramente obra de Cristo. Nada neles foi derivado de outra literatura.” Mas as informações das literaturas estavam disponíveis para ela acessar. Quando diz que foi conduzida a novos caminhos de estudo, ela certamente leu obras diversas fora da ortodoxia cristã. Todo conhecimento com o qual entramos em contato pode ficar disponível (mais ou menos conscientemente) na mente. E em momentos de inspiração o usamos para ajudar a codificar o que sentimos.

No trabalho de canalização, a pessoa pode receber conteúdo de uma fonte externa (mediúnico) ou, geralmente de maneira involuntária, da própria mente ou da alma (anímico). Em outras palavras, ela entrega-se, entrega seu eu, sua mente, e só fala ou escreve o que flui: “ela” neste momento não existe, só existe o canal (essa passividade para o contato no Espiritismo é chamado também de “dar passagem”). Essa corrente que flui, que se sente, se “percebe”, se vê ou mesmo se ouve, pode ser conteúdo de sua própria mente ou de uma consciência externa.

Cada um de nós possui um potencial pessoal enorme ou completo de se autodescobrir e revelar segredos de si mesmo e do Universo. E há outras consciências com as quais podemos entrar em contato que podem nos revelar o que sabem.

No caso da médium que transcreveu estas cartas, seu trabalho parece honesto e ela realmente deve acreditar que as recebeu de Jesus, com quem teria estado em constante contato, mesmo porque quem ou o que transmitiu as mensagens para ela parece pensar ser Jesus, ou ao menos se passava por ele – há consciências mentirosas ou megalomaníacas o suficiente para isso. A registradora afirma que Cristo imprimia em sua mente palavras e imagens ou enviava a Verdade dele para sua mente moldá-la em palavras, e que afirmações vinham da mente de Cristo para a dela.

No estado de ausência de eu ou passividade, podemos mesmo receber inspirações muito elevadas, sejam mediúnicas de alguma entidade intrometida seja do próprio Ser ou do que os nativos chamavam Grande Espírito, a Existência, que pode ser chamada de Deus. Essas informações, ao entrarem em contato com o cérebro, são reinterpretadas (como acontece até mesmo com aquelas recebidos pelos nossos sentidos físicos ordinários) de acordo com o universo mental da pessoa. É por isso que em momentos de inspiração podemos ter intuições e insights que nem sempre se comprovam verdadeiros ou eficazes, e que um cristão terá inspirações sobre Deus de uma maneira diversa da que um hindu teria.

Na carta 7, o Jesus do Canal afirma: “Quando eu estava na terra, eu disse: ‘Eu sou a Verdade, o Caminho e a Vida’”. Isso é relatado, com inversão da ordem das palavras, no mais tardio e místico evangelho canônico, o de João, tendo passado batido por Marcos (o mais antigo e fiável evangelho canônico) e pelos recolectores e reescritores Lucas e Mateus – o que é de se estranhar, pelo peso e caráter determinante que as palavras que se seguiram (ninguém vem ao Pai, senão por mim) tinham e tiveram sobre a teologia cristã. É possível que Jesus nem tenha proferido essas palavras mas sem dúvida elas estão gravadas na mente da registradora. Ela, devota de Cristo, projetou a presença dele e seus conhecimentos espirituais e bíblicos ao receber e interpretar as inspirações e informações, tenham sido elas recebidas do seu próprio ser, da Existência ou de um pseudo Jesus.

Curiosidade: o transmissor usa a expressão “Eu, o Cristo” 26 vezes ao longo das 9 cartas. Seria um um mero recurso de comunicação, lembretes para reforçar a autoridade das mensagens, o apego ao ego ou a necessidade de autoafirmação baseada em alguma dúvida ou insegurança a respeito de sua própria identidade?

As Cartas de Cristo são autênticas?

Não, mas podem ser consideradas uma boa falsificação, pois utilizam-se da experiência espiritual e do aprendizado pessoal importantes da escritora e possivelmente também do conhecimento de uma consciência extrafísica mistificadora.

Com base no que (e como) foi escrito nas mensagens podemos lhe garantir que essas cartas não foram transmitidas por Jesus – a menos que assumíssemos que Jesus não foi um iluminado, que quase dois mil anos após a morte de seu corpo físico ele ainda esteja dado a certas ilusões, como a própria noção de “eu, o Cristo” e a de que seja detentor do único caminho para autorrealização, como ele afirma nas cartas e veremos a seguir. Isso também não é impossível mas, se esse fosse o caso, essas cartas atribuídas a ele também não teriam autoridade.

E, se você analisar a forma de comunicação e linguagem apresentada nas cartas, perceberá que elas não têm a assinatura de Jesus.

A leitura ou escuta dessas cartas é válida?

Para responder, vamos falar um pouco sobre mestres espirituais.

Você já ouviu que quando o discípulo está pronto, o mestre aparece?

Você sempre encontrará mestres de acordo com seu des-envolvimento. Se você conhecer um(a) mestre(a) que tenha dificuldades nos caminhos que você já percorreu, naturalmente não será atraído a ele(a), ao menos não para aquela disciplina. Se entrar em contato com outro(a) de ensinamentos incompreensíveis por muito “avançados”, “elevados” ou abstratos, tende a não querer segui-lo também.

Da mesma forma, você começa a escutar um terceiro mestre e as palavras começam a fazer sentido, os ensinamentos fluem naturalmente para você, são captados, repercutem suas próprias experiências, explicando-as e trazendo aspectos delas que você não conhecia ou não compreendia, etc. Muitas vezes, assim como acontece em todos os relacionamentos interpessoais, você pode simplesmente simpatizar com ele ou ela, “de graça”, por algo intangível que o(a) atraia à sua pessoa.

Então a tendência é que você admita esse mestre, ao menos até enquanto os ensinamentos dele estejam coincidentes com seu próprio caminho.

Assim, a escolha de um mestre ou caminho espiritual é algo muito pessoal e nem sempre segue uma lógica. Às vezes, não é uma questão de adotarmos um ensinamento espiritual melhor ou pior, mais ou menos elevado ou profundo, mas uma sintonia, uma simpatia pelos ensinamentos. Há mestres e caminhos que conectam-se mais a uma pessoa predominantemente racional, técnico, outros com alguém mais emocional, ou intuitivo, místico, espiritual, abstrato, etc.

Da mesma forma, quantas foram as vezes que ao lermos um livro ou escutar alguém não concordamos com ele em sua totalidade ou mesmo com seu ponto principal mas, no entanto, o conteúdo lhe trouxe novas informações e ideias?

Partindo da concepção cristianizada, paulinizada, que as pessoas têm de Jesus, as cartas sem dúvida apresentam uma evolução. Isso fica evidente na quantidade expressiva de avaliações e comentários positivos na Amazon e nos diversos vídeos do Youtube. Elas foram muito bem recebidas, especialmente no Brasil, talvez o país em que o Espiritismo Kardecista mais tenha se popularizado e influenciado as pessoas, com muitas delas se demonstrando receptivas a comunicações mediúnicas. Mas, se for o caso de sua aceitação, uma hora o buscador haverá de transcender mesmo essa evolução – como aconteceria com todo mestre ou parte do caminho espiritual.

Enquanto lê ou ouve essas cartas, você pode ir percebendo o quanto elas estão lhe aportando de conhecimento e desenvolvimento. A registradora apresenta ensinamentos de um caminho que para ela deu resultado, e que portanto pode funcionar também para você (ao menos até certo ponto ou quem sabe até o final), ou que pode ajudar no seu processo de transformação e autoconhecimento, e isso é a única coisa que “importa” no Universo para você.

Existencialmente falando, cada ser é um universo

Quando dizemos existencialmente queremos dizer psicológica e holisticamente, na totalidade do que o indivíduo (ser) é e experiencia. Por isso que o despertar de uma só pessoa vale as centenas ou milhares de horas gastas por um professor ou mestre. Existencialmente, ou seja, a partir de sua experiência existencial, o seu próprio ser é a única coisa que existe, e a sua autorrealização é o que mais importa, tudo o mais é ilusão.

Alguns pontos positivos

Para respeitar os direitos autorais dos tradutores, as referências aqui traduzidas são do texto em inglês, portanto os números de página podem ser ligeiramente diferentes daqueles em português.
Os destaques em negrito das citações também são diferentes do texto, para ressaltar o que estamos comentando.

Cristianismo Paulino

A doutrina da salvação da alma pela remissão dos pecados através da crucificação de Jesus, estabelecida por Paulo, juntamente com outros de seus preceitos, caracterizam muito mais o Cristianismo do que os ensinamentos de Jesus, que ficaram em segundo plano nas igrejas.

Esse ponto é trazido na cartas, em especial na primeira, mas está longe de ser inédito. Desde o início desse Cristianismo há pessoas que o identificam com (ou como) a doutrina de Paulo. Holger Kersten, em 1983, o chama de Paulinismo, e na bibliografia de sua obra há livros sobre o tema que remetem ao início do século 20. No verbete Cristianismo Paulino na Wikipedia (tradução automática / original) lemos que (ao menos) desde o século 18 estudiosos vem afirmando isso.

Transformação do Cristianismo

Comparadas a esse Cristianismo Paulino, sem dúvida as Cartas são uma evolução. Cada vez mais pessoas estão despertando sobre a diferença entre Jesus e Paulo, entre o mestre e o apóstolo, para o sem-sentido de certas crenças e dogmas religiosos estabelecidos por esse “discípulo” e por outros que formaram a corrente de interpretação da vida e dos ensinamentos de Jesus que hoje chamamos Cristianismo, corrente esta que foi reforçada e desenvolvida posteriormente. Há dogmas que não guardam relação e até contradizem as palavras do próprio mestre.

E esforços no sentido de “despertar” os cristãos do que realmente aconteceu – e está acontecendo – são válidos. Ainda que as cartas tenham muitos problemas, elas têm o potencial de expandir o horizonte das pessoas e quem sabe ser um caminho válido para elas, ao menos até determinado ponto.

Autoridade de Jesus

Sem dúvida, as cartas estão se aproveitando do nome e da projeção de Jesus.

E isso tem lá suas vantagens. Nem que seja por curiosidade, as pessoas tendem a querer saber mais, lê-las ou escutá-las. E algumas delas se sentirão compelidas a repensar suas próprias crenças – ainda que não concordem com tudo que está sendo dito – e um indivíduo pode ser transformado.

E, em escala social, quanto mais pessoas de diferentes vertentes cristãs entram em contato com visões alternativas, heterodoxas, como essas cartas (mas absolutamente não somente essas cartas), maiores as chances de ocorrerem transformações nas formas tradicionais, ortodoxas de Cristianismo, que, ao final, são as que (ainda) conduzem as massas.

Paralelismo com conceitos orientais

Outro ponto positivo das cartas é que elas apresentam ao público ocidental conceitos universais que fazem parte da condição e experiência existenciais humanas mas são mais profusamente encontrados nas tradições orientais, não sendo conhecidos do grande público cristão.

Esses conhecimentos profundos sobre o ser e a existência devem ter sido experimentados em primeira mão pela médium que, ao longo de seus “novos caminhos de estudo” fora da tradição ortodoxa cristã, certamente encontrou informações condizentes com sua experiência, as quais veio a descrever, mas achou desnecessário fazer referência a possíveis fontes, talvez para o seu Jesus não perder a autoridade como detentor do caminho supremo. Ainda assim, as suas explanações das cartas ajudam a introduzir esses conceitos na mente dos leitores.

Aquilo (Aquele, Isto)

SEU VERDADEIRO PROPÓSITO na vida é obter o domínio de seu ego, estendendo a mão em pensamento e sentimento para… ‘AQUELE’ [ou Aquilo, That]… QUE VOCÊ SENTE ESTÁ POR TRÁS DA CRIAÇÃO e constantemente pedindo iluminação.

Carta 6 p. 10 (136)

Aquilo, Isto ou Aquele [tat em sânscrito, That em inglês] é como a realidade suprema ou Brahman é muitas vezes chamada nas Upanishads (ex: Adhyatma Upanishad v. 30). Seu aspecto “que está por trás da criação” é Nirguna Brahman – o Tao. É algo que não pode ser nomeado, descrito ou imaginado – não há como sequer atribuir-lhe uma natureza ou identificação. Por isso a atribuição Aquilo (ou Isto) é mais exata que Aquele. Nos referirmos ao intangível como Aquilo mas não sabemos (nem temos como apreender) o que é Aquilo. Isto é a nossa própria essência, o que não podemos deixar de ser e, no entanto, a mente não consegue captá-lo.

É notável que o Jesus das Cartas, tão informado dos assuntos do mundo, não faça ao longo das mensagens nenhuma referência ao Taoismo (exceto pela discreta referência ao Tao citada abaixo) ou às mais elevadas e profundas concepções hindus, aonde diversas noções tateadas nas cartas são conhecidas há milênios – e que muito possivelmente são a fonte primordial, original de diversos de seus ensinamentos. Talvez o motivo disso seja manter as pessoas focadas somente em seu “caminho único”, já que ela refuta qualquer outro.

Este é o verdadeiro ideal, a verdadeira aspiração, o objetivo mais elevado – compreender e experimentar a Realidade por trás e dentro de todas as coisas, dando-lhes o seu ser individual.

Você pode chamar a Realidade – Deus, Alá, Jeová, Inteligência Infinita, Mente Divina ou Consciência Divina ou o Tao. Todos esses nomes significam a FONTE do seu SER – suas ORIGENS CRIATIVAS.

Carta 4 p. 9 (85)

Ananda

Para entender completamente a natureza da criação: as razões pelas quais o ego funciona como funciona, por que as entidades criadas sentem os impulsos que sentem, deve ser entendido que a NATUREZA e QUALIDADE da CONSCIÊNCIA UNIVERSAL é ALEGRIA RADIANTE – REALIZAÇÃO – FELICIDADE.

Carta 6 p. 9 (135)

Aqui, o Jesus do Canal fala da qualidade da existência como Êxtase. Na Índia, há séculos ou milênios os autorrealizados experimentam sua natureza de três formas ou, melhor dizendo, aspectos: existência (a qualidade de ser, sat), consciência (chit) e êxtase ou beatitude (ananda, a alegria ou felicidade radiante citada), Sat–Chit–Ananda.

Samsara
Samsara, muitas vezes representado como uma roda © CC (domínio público)

Roda de samsara, ego, brahman e moksha

No trecho abaixo, são citados a realidade da qual extrai-se o ser, chamada na Índia de brahman, e o processo de liberação – moksha – do ego – ahamkara -, escapando da roda da reencarnação – samsara.

Somente quando sua visão for elevada acima da percepção humana terrena de ‘masculino e feminino’ – e além de seus desejos terrenos e impulso do ego – para a Realidade da qual eles extraíram seu ‘ser’ -, eles escaparão da roda da reencarnação e encontrarão a entrada para a suprema alegria e glória.

Carta 4 p. 17 (93)

A impressão que temos, corroborada pelo trecho imediatamente anterior a essa mensagem, é que ainda seria o ego que, escapando da roda da reencarnação, iria vivenciar “a suprema alegria e glória”. Nas cartas, parece não haver “aberturas de janelas inspirativas” para o esquecimento de “si”, a transcendência completa do ego, como se elas se ativessem sempre nos estágios iniciais e intermediários das práticas, sem instruções mais adiantadas.

Mas isso é o de menos, não dá para iluminar ninguém (nem descrever a iluminação) com palavras; o que elas podem fazer é mais ou menos isso, rondar a verdade, dando informações e criando situações (ou as “brechas” de que demos falta) para sua experimentação e realização.

Como observação, a transcendência à dualidade sexual é citada também no Evangelho de Tomé:

Jesus viu crianças de peito a mamarem. E ele disse a seus discípulos: Essas crianças de peito se parecem com aqueles que entram no Reino. Perguntaram-lhe eles: Se formos pequenos, entraremos no Reino?

Respondeu-lhes Jesus: Se reduzirdes dois a um, se fizerdes o interior como o exterior, e o exterior como o interior, se fizerdes o de cima como o de baixo, se fizerdes um o masculino e o feminino, de maneira que o masculino não seja mais masculino e o feminino não seja mais feminino – então entrareis no Reino.

o Evangelho de Tomé, dito 22 – tradução Huberto Rohden pelo site Saindo da Matrix

Clique e confira a continuação:

Segunda Parte

  • Alguns pontos de crítica
    • Por que Jesus precisaria dela para se manifestar?
    • E por que não reencarnou?
    • Consciência sectária
    • Falácias e imprecisões espirituais
    • Falta de esclarecimentos sobre a pessoa de Jesus
    • A iluminação repentina de Jesus e a similitude com as experiências da médium

Terceira Parte (Final)

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