chela
A palavra chela, do sânscrito, significa “alguém que está ansioso para aprender” e é comumente usada para designar o discípulo (shishya) de um guru.
“O termo chela significa mais do que um aluno ou pupilo comum que segue um curso de instruções, mas um discípulo que estabeleceu um profundo relacionamento espiritual com o guru, um relacionamento que se baseia no ato da iniciação, durante a qual um a transferência de poder ocorre e é incorporada na fórmula sagrada (mantra) através da qual esse poder pode ser chamado pelo chela a qualquer momento e através do qual é mantido um contato permanente com o guru.”
The way of the White Clouds – O caminho das Nuvens Brancas – Anāgarika Lāma Govinda
O site chela.com.br nasceu da ideia de compartilhar aprendizados, conhecimentos e experiências úteis obtidos no caminho espiritual, que podem ser de ajuda para a jornada de outras pessoas.
Veja aqui alguns dos iogues e aqui outros mestres que contribuíram e seguem contribuindo com conhecimento e inspiração para este site.
A seção Shop do site foi aberta para ser sua parte comercial e apresentar todas as formas pelas quais nossos visitantes podem incentivar este projeto. Lá também recomendamos produtos e disponibilizamos cupons de desconto.
Quem sou eu?
Diferentes pessoas colaboram para este site, mas naturalmente cada texto tem um autor ou autora individual.
Se precisar ou quiser nos dar um nome, nos chame de chela. 😉
Como ficou claro na 2ª edição do informativo, existe alguém que escreve neste site muitas vezes conhecimento de primeira mão e original – e mesmo para referir-se a outros conhecimentos faz uso da própria experiência existencial para validar ou não determinadas informações.
A fonte última é justamente a consciência; e a mente e os instrumentos de percepção e ação são apenas as ferramentas utilizadas por ela para percepção, memória e comunicação das experiências e conhecimentos.
Em minha experiência existencial interior, eu não tenho ego – na verdade ninguém tem; é nossa identificação com a mente e o corpo e a necessidade social que o cria e mantém; e o tempo que somos obrigados a fazer uso dele faz com que nos confundamos a respeito dessa identificação e da nossa verdadeira natureza. Quando estamos no silêncio da meditação ou de nosso quarto antes de dormir, não somos ninguém.
Por isso, este site é na verdade impessoal – mas tão humano e tão divino como você. Isso explica porque nos textos mais antigos e em muitos dos novos utilizamos (hehe) a primeira pessoa do plural. Quando conseguimos não deixar o ego interferir, podemos falar desde um ponto, a consciência, que é como se você mesma estivesse falando consigo – neste sentido conhecer quem sou é conhecer também quem você é – a diferença em matéria de experiência humana e espiritual (que pode ser descoberta com o que publico neste site) está só na superfície, nos detalhes, não na essência do ser.
Então seria mentiroso eu dizer: eu sou o Fulano ou Beltrana – porque não sou – eu sou consciência, silêncio, existência. Note que o pronome eu permanece válido, mas há uma diferença sutil entre alguém que diz “eu” com uma consciência que está identificada com a mente, a personalidade e o corpo e alguém que diz um “eu” sem identificação, ou a partir do “eu real”, quase somente um recurso de comunicação, sem motivação pessoal. A não ser a própria pessoa, ninguém pode saber quem é o sujeito do “eu”.
Na vida inter-relacional, às vezes precisamos assumir determinados papeis, de fato atuamos, mas mesmo ali, se estivermos conscientes, saberemos não nos identificar com o papel ou não sermos afetados em essência por determinadas circunstâncias que ferem, ou louvam, nosso ego. Mesmo as pessoas que estão “baseadas na consciência” podem se ver identificadas com o ego em algumas dessas ocasiões mais desafiadoras – talvez a diferença é que quando a ameaça ou o embate mental ou físico e seu abalo emocional passa, ela sabe “voltar para casa”, ou seja, observar, a partir da consciência, como esteve (por vaidade ou real necessidade) identificada com a mente.
Quem escreve e gerencia este site?
Sabedores que não somos o ego, nós preferimos continuar escrevendo assim, desta forma não nos colocamos como uma barreira desnecessária (e que de fato não existe) entre a pessoa que está lendo e a mensagem ou conteúdo em si, que é o que realmente importa aqui.
Da mesma forma, do lado de cá, “nós” procuramos não ser um obstáculo para que o conhecimento espiritual seja compartilhado e para que o autoconhecimento continue fluindo…
Sim, talvez amanhã as necessidades ou oportunidades nos obriguem a nos apresentarmos com nomes completos e rostos, que as pessoas irão naturalmente identificar com personalidades. Ou talvez, mesmo aparecendo para o mundo, não só por texto mas com vozes, corpos e rostos, nós prefiramos manter chela (ou aum chela ou a um chela) como uma espécie de pseudônimo ou lembrete de nossa não-personalidade, embora hoje e sempre estamos comunicando simplesmente de ser humano para ser humano.
Para além da transcendência ao ego, nossa equipe atual que faz com que nosso conteúdo esteja sempre online e disponível, revisado e (quase sempre) corrigido, que incorpora novas páginas e artigos, que faz com que mais livros e manuscritos possam ser incorporados à nossa biblioteca com curadoria e crítica (e às vezes com tradução própria) responde pelos nomes Caio, Julio e Tati.
Bem-vinda, bem-vindo, bem-vinde!
Gratidão por sua visita!
Se você está num caminho de autoconhecimento, consciência, plenitude e amor, entre e fique à vontade, converse e não esqueça de voltar de vez em quando!
Você perceberá que adotamos neste site a nomenclatura sânscrita / hindu para diversos conceitos, principalmente porque há vários deles que não possuem tradução nas línguas ocidentais, por serem exatamente a descrição de experiências ou estados existenciais próprios de uma cultura que há milênios busca a espiritualidade, a meditação e o autoconhecimento.
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