Ayahuasca, do quíchua (idioma falado em tribos da Amazônia Colombiana e Peruana) Aya, que significa pessoa, alma, espírito morto, e Waska – cipó (liana), corda, planta trepadeira, videira. Podendo-se traduzir, assim, como cipó da alma ou cipó do espírito (pessoa). Nessas tribos recebe também o nome de Ambiawaska – “cipó de remédio” ou “cipó medicinal”.
Dentre outras denominações, a Ayahuasca é conhecida como natema entre os Ashuar do Equador, kamarampi entre os Ashaninca do Peru (Germán Zuluaga, O uso ritual da Ayahuasca, p. 134), e como yagé e capi em diversas culturas indígenas,. A Banisteriopsis caapi e a bebida resultante de seu preparo, pura ou combinada com plantas aditivas, são chamadas de nixi pae – “cipó da embriaguez” – pelos Kaxinawá, de shori pelos Yaminawá, denominações provavelmente adotadas por outras tribos (Pedro Luz, O uso ritual da Ayahuasca, p. 38 e 41), de kamarampi pelos Ashaninka, e mais termos por outros povos.
Grupos de seringueiros que faziam uso da Ayahuasca no início de seu processo de transição para o meio não-indígena, chamavam-na também de cipó.
Entre as três religiões ayahuasqueiras brasileiras surgidas em meados do século passado, bem como diversos cultos e religiões originários delas, no Santo Daime (Alto Santo e CEFLURIS) e na Barquinha a Ayahuasca é também chamada comumente de daime ou mesmo santo daime e na União do Vegetal de vegetal. Refere-se muitas vezes à Ayahuasca como simplesmente o chá.
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