Experiências de Samadhi

“Nós procuramos as condições favoráveis para alcançar o êxtase sagrado, porque nele e só nele é que o homem pode perceber sua alma como um ser real; em seguida, esforçamo-nos para chegar ao desprendimento das coisas do mundo dos fenômenos, pois quando obtivemos um estado em que tudo parece desvanecer-se, nesse momento a alma surge dotada de uma vida transcendente e nos submerge numa imensidão de paz e felicidade. Uma única experiência é suficiente para que o homem tenha plena convicção de que nele há realmente uma vida divina e eterna, e essa noção jamais se afastará da sua consciência.”

Sudei Babu, astrólogo e mestre do yoga tibetano, relatado por Paul Brunton em seu livro A Índia Secreta (1934)

“Ele [Ramana Maharshi] julgava ter entrado numa espécie de êxtase consciente, havia atingido a fonte do Eu, a verdadeira origem do Ser. Nesse momento ele concebeu que o corpo era apenas o invólucro, um objeto à parte, e que o Eu ficava imutável na morte. O verdadeiro Ser lhe surgia dotado de realidade absoluta, embora tão profundamente oculto nas regiões inexploradas da natureza humana, que ele mesmo ignorava, como o ignoram os demais.

(…) Não falava a ninguém. De fato, durante os três primeiros anos do seu retiro, ele nem abria a boca; não porque tivesse feito voto de silêncio, mas em obediência às ordens da voz interior que lhe mandava concentrar toda a atenção à vida do espírito. Somente ao atingir a finalidade que se propusera, rompeu o silêncio, mesmo assim nunca falando muito.

(…) Ramana ficou anos vivendo nessa caverna, entregue a constantes êxtases. Ele não era um iogue, no sentido próprio da palavra, pois nunca estudara a doutrina yoga nem praticara os exercícios sob a vigilância de um mestre. Seguia individualmente a vereda sublime que leva ao conhecimento de si próprio, guiado por um apelo interior do seu Mestre Divino.

(…) Quando o jovem Ramana julgou dominar sua mente e chegar ao conhecimento e à realização do Eu, terminou a fase de austeridades. A vida de reclusão não era mais necessária…”

Relato de Paul Brunton sobre seu mestre Ramana Maharshi no livro A Índia Secreta (1934)

“Uma paz indizível me inunda. As vicissitudes da vida reduzem-se às suas proporções verdadeiras e recuam, diante da imensidão da existência profunda e divina, na qual sinto irresistivelmente que vou também me afundar. Percebo neste momento, e com uma clareza deslumbrante, que o homem pode aceitar, sem se perturbar, os dissabores mundanos, se porventura conseguir encontrar o centro de gravidade do seu ser. É uma loucura querer basear sua vida e suas aspirações nos bens efêmeros da nossa existência, quando a certeza da proteção divina está dentro de nós mesmos.”

Paul Brunton, em seu livro A Índia Secreta (1934)

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