Mas com satya.
Uma vez, na Índia, um iogue muito idoso foi aos locais de cremação. No topo de uma pira funeral estava o corpo de um jovem, prestes a ser cremado. O velho gritou: “Parem! Preciso desse corpo!” E enquanto falava, a forma do jovem, ganhando vida com o espírito do iogue, saltou para fora da pira e o velho corpo do santo caiu ao chão. Portando sua nova morada física, o iogue saiu correndo e logo desapareceu na multidão. Os familiares, assombrados, cremaram o corpo do velho.
por Paramahansa Yogananda, relatado no livro O Romance com Deus
“E, chegando-se alguns dos saduceus, que dizem não haver ressurreição, perguntaram-lhe,
Dizendo: Mestre, Moisés nos deixou escrito que, se o irmão de algum falecer, tendo mulher, e não deixar filhos, o irmão dele tome a mulher, e suscite posteridade a seu irmão.
Houve, pois, sete irmãos, e o primeiro tomou mulher, e morreu sem filhos;
E tomou-a o segundo por mulher, e ele morreu sem filhos.
E tomou-a o terceiro, e igualmente também os sete; e morreram, e não deixaram filhos.
E por último, depois de todos, morreu também a mulher.
Portanto, na ressurreição, de qual deles será a mulher, pois que os sete por mulher a tiveram?Lucas 20:27-40
E, respondendo Jesus, disse-lhes: Os filhos deste mundo casam-se, e dão-se em casamento;
Mas os que forem havidos por dignos de alcançar o mundo vindouro, e a ressurreição dentre os mortos, nem hão de casar, nem ser dados em casamento;
Porque já não podem mais morrer; pois são iguais aos anjos, e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição.
E que os mortos hão de ressuscitar também o mostrou Moisés junto da sarça, quando chama ao Senhor Deus de Abraão, e Deus de Isaque, e Deus de Jacó.
Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; porque para ele vivem todos.
E, respondendo alguns dos escribas, disseram: Mestre, disseste bem.
E não ousavam perguntar-lhe mais coisa alguma.” 😬
Certa vez me contaram uma história sobre um homem chamado Rothstein, que devia 100 dólares a um certo Wiener. Como o prazo para quitar a dívida já havia vencido fazia muito tempo, e Rothstein continuava falido, ele resolveu pegar 100 dólares emprestados de Spevak e, então, pagou a Wiener. Uma semana depois, Rothstein pegou de novo 100 dólares de Wiener e pagou a Spevak. Passou-se mais uma semana, e novamente Rothstein pegou 100 dólares de Spevak para pagar a Wiener. E ele repetiu essa mesma transação diversas vezes, até que, finalmente, um dia Rothstein chamou os dois homens e disse: “Meus amigos, vejam só, todo esse aborrecimento não faz o menor sentido. Por que vocês mesmos não trocam esses 100 dólares a cada semana e me deixam fora disso?!”
Osho, em Vivendo Perigosamente
Osho diz que é exatamente isso que acontece conosco, o mundo, geralmente através de nossos pais, professores e líderes (religiosos ou não) nos condiciona, educando nossas atitudes e colocando coisas em nossa mente, e então estes dizem: “Agora siga por conta própria. Não interferiremos mais”. Mas foram eles quem instalaram todos os condicionamentos em nós.
Quando Nanak tinha quinze anos, seu pai [Kalu] lhe deu vinte rupias e disse: “Nanak, vá ao mercado e compre alguma mercadoria lucrativa”. Kalu também enviou seu servo Bala para acompanhar Nanak. Nanak e Bala chegaram a Chuhar Kana, um vilarejo a cerca de trinta quilômetros de Talwandi. Nanak encontrou um pequeno destacamento de faquires. Ele pensou consigo mesmo: “Deixe-me alimentar esses faquires agora. Esta é a barganha mais lucrativa que posso fazer”. Ele comprou provisões imediatamente e os alimentou suntuosamente. Então ele voltou para sua casa. O servo informou seu mestre da barganha de seu filho. Kalu ficou muito irritado. (…)
Swami Sivananda, Lives of Saints (em inglês), p. 72, cap. Guru Nanak
O grande novelista Leon Tolstói escreveu um delicioso conto, Os Três Eremitas. Seu amigo Nicholas Roerich resumiu-o assim:
Numa ilha viviam três velhos eremitas. Eram tão simples que usavam apenas esta oração: “Nós somos três; Tu és três – tem piedade de nós”. Grandes milagres ocorriam no decurso desta ingênua prece.
O bispo da região soube da existência dos três eremitas e da sua inadmissível reza, e decidiu visitá-los a fim de lhes ensinar as invocações canônicas. Chegou à ilha, disse aos eremitas que aquela súplica aos céus era indigna e instruiu-os em muitas orações usuais. A seguir, e, bispo retirou-se num barco. Viu, ao longe, deslizando na esteira do navio, uma luz esplendorosa. À medida que ela se aproximava, distinguiu os três eremitas, de mãos dadas, correndo sobre as ondas no esforço de alcançar o barco.
– Esquecemos as preces que nos ensinou – gritaram eles, ao verem de perto o bispo – e nos apressamos a vir pedir a repetição delas. O bispo, assombrado, sacudiu a cabeça, negativamente.
– Meus queridos – respondeu ele -, humildemente continuem a viver com sua antiga oração!
Paramahansa Yogananda, em Autobiografia de um Iogue, início do Capítulo 30 – A Lei dos Milagres
Ver também: Casos e estórias
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