A testemunha

Todas as técnicas de meditação são para revelar o que conhece.

Osho em O livro dos segredos (p. 6pi do vol. 5 em espanhol)

Geralmente, no decorrer do dia somos levados pelos acontecimentos, respondemos às situações de forma automática ou semiautomática. A mente está no controle e, ao usá-la, nos identificamos com ela.

Mas existe algo mais, que na verdade é a base de toda a existência, que é esse ser que testemunha tudo.

A testemunhalidade ou a qualidade de ser testemunha é um atributo espiritual que nasce da meditação.

Na verdade, não é que isso nasça, – pois é a única coisa que não pode nascer porque é a expressão do que se é, do que nós somos -, mas fica mais evidente, perceptível. Somente voltamos a nos conectar, voltamos para casa, para a nossa essência.

O que a meditação faz é, pela prática, nos condicionar a parar e perceber, testemunhar.

“A apreciação de objetos e sujeitos é a mesma tanto para um ser iluminado quanto para um não-iluminado. O primeiro tem uma grandeza: ele permanece no humor subjetivo, não perdido nas coisas.”

Vijnana Bhairava Tantra meditação 81 (transcrito por Paul Reps e traduzido por Albecy Cavalari e Rafael Blanco em A Carne e os Ossos do Zen, p. 232)

Sakshin e Amém

➡️ sakshin (sākṣin): ver, observar, testemunhar; (também) uma ou a testemunha, observador(a). (sânscrito)

Em sânscrito, esse testemunhar e a testemunha são chamados sakshin.

Na tradição cristã esse conceito apareceu vestido de outra palavra.

Amém no seu sentido original é o advérbio “verdadeiramente”, mas o autor do livro da Revelação ou Apocalipse a empregou, substantivada, com um sentido especial:

“… Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus:”

Ap 3.14

Como quem dissesse: “Isto diz a Verdade…”, que para a tradição é Jesus (cf. Ap 1.5), tanto pelo uso que ele fazia da palavra como pela teologia avançada do Ev. de João (14.6).

O Apocalipse é um livro que possui um significado esotérico, para além do “fim do mundo” que os hebreus e novos cristãos esperavam e do qual tiveram amostras com a destruição de Jerusalém no ano 70 e perseguições contemporâneas.

Diversas percepções apontadas no livro – que, a exemplo dos evangelhos canônicos, foram contornadas com crenças cristãs – possuem correlação com aspectos da natureza humana e podem mesmo ter sido percebidas “misticamente”, em sonhos, visões, etc.

É por isso que, se isolarmos essa passagem de seu entorno, temos uma declaração existencial supremamente válida: Isto diz a Verdade, que não pode ser outra senão o seu próprio ser, a que testemunha e que é o princípio da criação.

Tudo pode ser um sonho, uma ilusão, irreal, mas uma coisa é real: existe alguém que está sonhando, experienciando: a testemunha, você.

Pesquise aqui referências a A testemunha no site.

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