A prática da psicoterapia (Carl Gustav Jung)

Título original: Praxis der Psychotherapie (alemão)
➡️ Vol. 16/1 da Obra Completa.
2013 – 16ª edição
Editora Vozes
160 págs. (Kindle 220 págs.)

A prática da psicoterapia (Carl Gustav Jung)
Ver na Amazon / Kindle

Por seu tamanho compacto e linguagem simples para os padrões de Jung, A prática da psicoterapia, que descreve os objetivos de sua psicoterapia, é uma boa pedida para o princípio do estudo de sua obra.

Ao tratar do desenvolvimento do ser humano e de sua individuação, em diversos pontos ele pode ser lido à luz de uma intercessão do autoconhecimento com a busca espiritual.

Vamos pincelar alguns temas interessantes que foram abordados.

As referências bibliográficas na obra de Jung são feitas aqui pelo número da seção (também chamada parágrafo), entre parênteses.

Jung explica como as religiões (s. 20B) e mesmo o desabafo (24A) são formas de psicoterapia. “A tarefa da psicoterapia consiste em mudar a atitude consciente” e libertar o paciente da neurose presa ao passado e dos sentimentos de autocomiseração e autocompaixão. (53)

Ainda no campo da religião, o homem inventa o pecado e torna assim patológico o segredo pessoal (124), para então estabelecer o remédio da confissão, que pode ser efetivo.

Os fracassos são importantes para o autoquestionamento. (73)

Para o autoconhecimento: no fundo, o “eu” [a persona, e num sentido mais profundo o ego] não somos nós (106B); estabelecemo-nos no eu individual [processo de individuação] (107-110), onde o si mesmo ou self de Jung pode se configurar mesmo o novo centro. (219)

O que é ilusão? (111B)

Para além de processos reprimidos pelo consciente ou que outrora estavam presentes neles, o inconsciente também possui seus conteúdos próprios. (125)

A catarse é um processo processo de purificação ou liberação que pode ser utilizado para alcançar o inconsciente. (134-)

Alcançar a normalidade ou status de ser humano “normal”, que pode ser um objetivo para o que sofre de transtornos de ordem mental, é um retrocesso para quem já está acima e além dele. (161B-163A)

O homem é tão racional quanto irracional. (178B)

Jung faz definições sobre a psique e a consciência (204-), associando a psique à alma (psicoterapia = “tratamento da alma”, início da s. 212).

Sem a projeção dos pais nos complexos materno e paterno, o ser humano pode se sentir só, sobretudo nos casos em que não tenha amadurecido. Jung cita um professor que atestou que judeus, que mais têm vívida a imagem de Deus-pai, possuem mais complexos. (218)

Aliás, sob a autoridade civil e eclesiástica como um todo, “a imaturidade dos homens é uma realidade com a qual temos que contar.” (227B)

No aspecto social de nossa psicologia, Jung afirma que “a sociedade é apresentada como fim. Mas a sociedade é a maior sedução para a inconsciência, pois a massa devora invariavelmente o indivíduo que não está firmemente fundamentado em si, e, em todo o caso, o reduz a uma partícula impotente”. (225)

Por outro lado…

“Quando o homem que tem a luz dentro de si está sozinho e pensa a coisa certa, ele é ouvido a mil milhas de distância.”

“Mestre chinês”, citado por Jung (s. 228B)

Adquira o livro e apoie este site

Qualquer produto adquirido quando se entra na Amazon a partir de nossos links incentiva este projeto.

Outros livros de Carl Gustav Jung

Outros títulos em Autoconhecimento

Pesquise aqui referências e citações de A prática da psicoterapia no site.

Conheça também

Curso de Oratória Completo

Curso de Oratória Completo

No Curso de Oratória Completo você aprenderá:

  • a dominar a arte de falar com clareza e propósito
  • a usar seu corpo e sua presença como ferramenta de comunicação
  • desvencilhar-se do medo de falar em público
  • os princípios da comunicação não violenta
  • e muito mais!

Curso com certificado e garantia de arrependimento.

chela » Livros » Autoconhecimento » A prática da psicoterapia (Carl Gustav Jung)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *