➡️ Advaita: não-dualista; monista; não-dualidade; monismo; unidade; de natureza uniforme, imutável.
🔽 A: (aqui) prefixo que significa negação, não.
🔽 dvaita: dualidade, dualismo.
➡️ Vedanta: (parte) final dos Vedas = Upanishads; pode ser interpretado também como “fim dos vedas” [quando as palavras acabam, sucumbem para a experiência do Absoluto].
A primeira palavra pronuncia-se adwaita (w com som de u), conforme as regras de pronúncia do sânscrito.
Advaita Vedanta ou vedanta não dual é a leitura que interpreta o final dos Vedas, as Upanishads, de maneira não dual, ou seja, que não há dois, ou tudo é um. Essa leitura costuma incluir também os Brahma Sutras e o Bhagavad Gita.
É uma das ramificações do Vedanta darshana hindu, do qual Shankaracharya (Adi Shankara) é o representante mais conhecido.
A ideia central do Advaita Vedanta é que o verdadeiro eu, atman, é o mesmo que a mais alta realidade metafísica (brahman), que é livre de todas as características fenomênicas. Os seguidores dessa escola, conhecidos como advaita vedantins, ou apenas advaitins, buscam a libertação espiritual através da realização da verdadeira identidade de si mesmo como atman, e a identidade de atman e brahman. Para eles, o mundo material é uma espécie de sonho, sendo produzido pela ilusão de maya. A realidade única é este ser ou brahman.
“Cada homem é potencialmente divino.
A meta é manifestar essa divindade interior controlando a natureza, externa e interna.
Faça isso por meio do trabalho, da adoração, do controle psíquico ou da filosofia –
por um ou mais ou todos esses caminhos –
e seja livre.Eis toda a religião. Doutrinas, dogmas, rituais, livros, templos e formas são apenas detalhes secundários.”
Swami Vivekananda
Então, como disse Vivekananda, essa realização pode vir pelo trabalho (Karma Yoga), pela amor e devoção (Bhakti Yoga), pela meditação (Raja Yoga), pelo conhecimento aplicado (Jnana Yoga), por uma combinação entre esses meios ou por todos eles.
Muitas exposições do site chela coincidem com o Advaita Vedanta ou com o Vedanta e as Upanishads, não por seguir estritamente uma determinada linha de pensamento, mas porque seus textos batem com as nossas experiências.
Do Samkhya ao Vedanta
No livro Jnana Yoga – Parte II: Sete leituras – Do Sankhya ao Vedanta, Swami Vivekananda começa por explicar didaticamente as ideias do Samkhya, louvando-as como a base em que se fundamentou o Vedanta. Em seguida, expõe o desenvolvimento deste darshana a partir do dualismo do Samkhya até o monismo ou não-dualismo.
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